ENTRE O UNIVERSAL E O PARTICULAR: A HOSPEDARIA DE IMIGRANTES DA ILHA DAS FLORES Luís Reznik Rui Aniceto Nascimento Fernandes
A experiência da recepção aos imigrantes, em fins do século XIX, foi uma
experiência “universal”. Os países americanos criaram dispositivos similares
para dar conta do massivo deslocamento populacional do Velho Continente.
Cada um destes dispositivos apresentou particularidades. Conhecer e comparar as hospedarias de imigrantes na sua universalidade e nas suas especificidades é uma forma de compreender como cada uma das sociedades estabeleceu suas relações com estrangeiros. Este texto tem como objetivo analisar a Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores (1883-1966), situada no Rio de Janeiro, inserida no conjunto de associações congêneres vinculadas a esse serviço. Busca-se compreender como as demandas e experiências em curso moldaram a instituição. |