A historiografia brasileira, nestas últimas décadas, vem sendo enriquecida com estudos sobre a e/imigração portuguesa, principalmente graças a grupos de pesquisas que envolvem os historiadores de ambas as pátrias em projetos comuns. Vários são os enfoques e várias as descobertas sobre os deslocamentos de lusos para a nossa terra, que se dão desde o início da colonização.

No estudo das emigrações dos séculos 19 e 20 uma questão que se coloca é a de identificação da nacionalidade portuguesa dos comerciantes na do cumentação brasileira. Os nomes se confundem com os nacionais. As fontes para o comércio são relativamente abundantes. Referem-se aos Anuários e Indicadores comerciais, nos anos vizinhos à passagem do século 19 para o 20.
Os requerimentos de pedido de licença do final do século 19, dirigidos à Câmara Municipal de Santos para o exercício do comércio, não trazem a nacionalidade de seus solicitantes.

O acervo da Junta Comercial de São Paulo (fundada em 1890) está organizado por entrada de processo de registro de firma (sem a nacionalidade dos integrantes) e a sua busca, leitura e identificação exigiriam a organização de toda uma equipe.